Com tantos eventos dispersores da nossa atenção, tanto que e para fazer, nem sempre é fácil ter agenda para a quantidade de solicitações que nos chegam. Acabamos por dar resposta aos pedidos, de acordo com a ordem de chegada dos mesmos, priorizando aqueles que são mais urgentes ou se andam a arrastar no tempo ou têm o prazo mesmo a acabar.

Somos mais do que uma lista de to do’s mas nos 86400 segundos do nosso dia, onde é que centrámos a nossa atenção? Nos problemas que tínhamos para resolver? Nos projectos que queremos concretizar mas que continuam guardados na gaveta? A verdade é terminamos o dia a dizer que “não temos tempo” e por isso é preciso aproveitá-lo da melhor forma!

Os nossos hábitos, a pressão e o chamado stress do quotidiano, a par com a falta de motivação que se impõe nalguns casos, constituem alguns dos motivos para entrarmos no mesmo looping comportamental todos os dias, o que nos tolda a capacidade de raciocínio, tomada de decisões, equilíbrio emocional e produtividade. Tudo aquilo que andamos a tentar evitar.

Deste modo, impera a necessidade de estarmos presentes e de conseguirmos atingir a atenção plena, desfrutando de cada momento, olhando para o que nos rodeia e para dentro de nós.

Existem várias técnicas para o efeito mas há alguns comportamentos comuns que podemos colocar em prática:

  • Observar – Se andamos a mil à hora, dificilmente retemos e reflectimos sobre o que vemos mas tal é fundamental, até porque, por vezes, “o essencial é invisível aos olhos”;
  • Ouvir – Habituámo-nos a responder e a reagir mas não é por acaso que temos duas orelhas e apenas uma boca;
  • Sentir – De forma a que consigamos lidar mais ajustadamente com cada nova realidade, aprendendo com os momentos anteriormente vividos, pois há quem não se permita sentir e só sentindo verdadeiramente é que também se pode falar de empatia;
  • Compreender – Os factores que estão na origem da cada situação e que nos afectam, quais as suas causas e o que se pode controlar, o que ajudará a entender melhor os seus sentimentos e pensamentos;
  • Agir – Com consciência dos nossos recursos e presença, desfrutando de cada momento.

Porque vemos, sentimos, pensamos e agimos, a nossa consciência será assim mais equilibrada quando dirigida para a acção.

Livre-se dos desperdiçadores de tempo e concentre a sua atenção no que realmente importa. Afinal, o tempo presente é tudo o que temos.

De que está à espera?

Páre, observe, ouça, sinta, pense e seja um visionário, capaz de potenciar os seus recursos e fazer acontecer.