De grosso modo, qualquer processo de recrutamento visa identificar uma short-list (vulgo lista final de candidatos de entre os quais sairá o escolhido) de 3 a 6 pessoas que se prefiguram como próximas do perfil idealizado como ideal para determinada função.

Se chegou a esta fase é, por si só, um excelente indicador pois já terá passado, no mínimo, por uma entrevista presencial, ou com a empresa consultora de recursos humanos, ou com o cliente para onde pretende trabalhar.

No entanto, acreditamos que aqui é que a competição começa realmente e os pormenores podem fazer toda a diferença para ser o eleito; neste artigo propomos-mos a identificar 5 aspectos a não negligenciar:

  1. Revisite a sua motivação para o projecto; é importante para quem recruta perceber os motivos adjacentes à participação no processo (ainda que não se tenha candidatado e possa ter sido desafiado a tal);
  2. Aproveite para recolher o máximo de informação sobre a empresa (consulte documentos como relatórios e contas, notícias, artigos, etc);
  3. Priorize os projectos mais relevantes em que participou e reúna detalhes sobre os mesmos para os poder explicar (timings, equipas envolvidas, KPIs e afins);
  4. Salvaguarde aspectos que careçam de confidencialidade (não aborde temas que possam expor as organizações onde trabalha ou já trabalhou);
  5. Coloque questões! (este aspecto não só mostra interesse na função e na empresa como também lhe permite aprofundar detalhes que podem ser fundamentais para garantir o alinhamento entre as partes).